A identidade visual do Festival Cidade PreOcupada 2025 nasce da desconstrução dos mapas de Montemor-o-Novo e Casa Branca, territórios onde o festival acontece. Fragmentados, esses mapas transformam-se em formas que se deslocam e se reorganizam, refletindo a diversidade das ocupações artísticas que atravessam o evento.

As linhas orgânicas em vermelho evocam veias — conexões vivas que se entrelaçam e estruturam o conjunto. Os tons de castanho, verde e bege remetem à terra e ao fazer manual tradicional que molda a identidade local, enquanto o amarelo convoca o sol alentejano.

O sistema visual articula as múltiplas linguagens do festival e organiza-se a partir de sete ícones essenciais — exposições, cinema, caminhadas, oficinas, ação em comunidade, música e teatro/performance — que orientam, sinalizam e reforçam a dimensão coletiva da experiência.

A proposta é de uma ocupação sensível do espaço público pela arte. Mapas que deixam de fixar caminhos para abrir encontros, sobreposições poéticas e novas possibilidades de experimentação — um reflexo visual da transformação urbana e artística que o Cidade PreOcupada propõe.